postado em 28/07/2009 0:00 / atualizado em 28/07/2009 0:00
Para compensar queda na arrecadação, o governo deixará de investir pelo menos R$ 210 milhões
Três secretarias preveem cortes de pelo menos R$ 210 milhões em custeio e investimentos de acordo com o orçamento deste ano: Saúde, Infraestrutura e Segurança Pública. O anúncio foi feito ontem pelo secretário da Fazenda, Ricardo Englert.
Englert e o secretário do Planejamento, Mateus Bandeira, iniciaram na sexta-feira rodadas com representantes das pastas para reforçar um pedido da governadora: ela não deseja déficit, mas também não quer superávit. No primeiro semestre, o Estado reduziu as despesas em R$ 259 milhões. Segundo a Fazenda, a economia terá de ser maior nos próximos meses.
Na área da saúde, foi proposto que a pasta mantivesse os valores do orçamento do ano passado acrescido da inflação, o que poderá resultar num corte de R$ 130 milhões em custeio. Na Infraestrutura, em vez de o Estado destinar R$ 20 milhões ao programa Luz para Todos, poderá dar benefício para as operadoras de energia realizarem as ações. Na Segurança Pública, cerca de R$ 60 milhões podem deixar de ser investidos neste ano em razão do atraso no início da construção de presídios, prevista para o final do ano.
– Como estamos preparando o orçamento para o ano que vem, vamos alocar os recursos para continuar a obra em 2010. Pode acontecer de outro investimento que não seja tão prioritário quanto o presídio ser postergado por mais um ano – disse o secretário.
Em julho, o Estado gastou R$ 118,5 milhões mais do que arrecadou. A principal razão para o déficit é a queda de R$ 100 milhões na arrecadação de ICMS motivada pela crise econômica.
– Desde o início do mês achávamos que haveria déficit. Não é surpresa – afirmou Englert.
Ontem, foi anunciado o pagamento da terceira parcela do reajuste da Lei Britto a cerca de 93% do funcionalismo em agosto. O impacto: R$ 7 milhões.
Fonte: Zero Hora
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