postado em 03/05/2011 0:00 / atualizado em 03/05/2011 0:00
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, salientou que o governo está atento para evitar que a inflação avance sem controle. Uma das medidas citadas foi a edição da medida provisória (MP) 532/11, que enquadrou o etanol como combustível, até então considerado produto agrícola. Desse modo, o etanol passa a ficar submetido ao controle da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis (ANP).
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Antes, o ministro havia dito que os custos de transporte (pressionados pelos combustíveis) e de alimentos puxaram a inflação. Sem esses dois itens, observou, a inflação dos últimos doze meses ficaria acumulada até março em 4,66%. A ideia é regulamentar outros setores que estejam pressionando os preços.
– Devemos ficar alertas para que os produtores não queiram colocar a inflação passada para adiante, assim reproduzindo o ciclo inflacionário de forma indesejada – afirmou.
Para enfrentar a inflação, ele citou ainda como parte do esforço o controle que vem sendo feito na oferta de crédito.
Mantega disse que o governo está concluindo esse ano os ajustes necessários para evitar que a economia cresça além de suas possibilidades. Desde o ano passado, como salientou, o governo começou a recompor impostos e a eliminar subsídios que foram adotados como medidas de enfrentamento dos efeitos da crise financeira mundial de 2008.
Foi como parte dos ajustes que o governo cortou R$ 50 bilhões de despesas previstas no Orçamento desde ano, lembrou o ministro. Segundo ele, o objetivo foi reduzir o consumo sem prejudicar os investimentos. No momento certo, afirmou ainda, esse esforço permitirá um retorno da queda da taxa básica de juros da economia.
– É claro que não com inflação em alta, mas no momento oportuno – observou.
O ministro também abordou a influência dos preços internacionais das commodities, principalmente dos alimentos, na inflação brasileira e de outros países. Seundo Mantega países produtores de alimentos se descuidaram em aumentar a produção nos últimos anos, o que se conjugou com muitas quebras de safras devido a problemas climáticos e à especulação financeira com as commodities por causa do excesso de dólares decorrente da política monetária dos Estados Unidos.
Agência Senado
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