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Informe nº 363

postado em 06/06/2012 0:00 / atualizado em 06/06/2012 0:00

Informe Econômico Febrafite – 28/05 a 01/06

Confira resumo dos principais assuntos na área econômica noticiados nos principais jornais do país! 

Macroeconomia

• A semana passada foi recheada de notícias importantes na seara macroeconômica. A principal delas e mais surpreendente foi o desempenho do PIB, que cresceu entre janeiro e março apenas 0,2% em relação ao último trimestre do ano passado. Esse resultado frustrou ao governo e ao mercado, que já projeta crescimento econômico abaixo de 2,5% em 2012.

• Outro destaque da semana que passou foi a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros da economia para 8,50% ao ano. A nova taxa é a menor da história e aciona o gatilho da mudança na regra de remuneração dos novos depósitos da caderneta de poupança, que passa a seguir a Selic na proporção de 70%. A regra de rendimento de 0,5% ao mês mais TR ainda continua valendo para depósitos anteriores a nova regra.

• A expectativa do mercado, a partir do comunicado do Copom e do resultado do PIB, é de que novas reduções da Selic serão anunciadas nas próximas duas reuniões do Copom com o objetivo de incentivar a atividade econômica.

• Do lado da política fiscal, entretanto, os números divulgados na semana passada pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional indicam uma ação tímida por parte do Governo para enfrentar a crise econômica, uma vez o superávit primário foi mantido inalterado no patamar de 3,1% do PIB.

• A tendência para os próximos meses é que o governo tente incrementar os investimentos públicos e seja forçado a ajustar a meta de superávit primário para compensar a queda esperada na arrecadação, sem prejudicar as despesas necessárias para superar a queda da atividade econômica.

Arrecadação

• No primeiro trimestre, os números da arrecadação federal seguem fortes, com crescimento de 11,8% em relação à igual período de 2011.

• A arrecadação de ICMS apresentou nos primeiros três meses do ano expansão de 8,8% em termos nominais, segundo boletim do Confaz.

• A grande incógnita é o que ocorrerá no segundo trimestre, no rastro de um fraco desempenho da atividade econômica. Experiências passadas mostram que, nas crises econômicas, a receita tributária tende a ser mais afetada que o próprio PIB. Isso porque os setores que mais sofrem desaquecimento são também aqueles com maior carga tributária.

• As finanças estaduais também poderão ser afetadas negativamente pelas decisões de desoneração tributárias do governo federal, baseadas principalmente no IPI (imposto regulatório), que é compartilhado com estados e municípios por meio dos fundos de participação. As desoneração de IPI realizadas até o momento representam uma renúncia de R$ 2,05 bilhões em 2012, que significa numa redução de R$ 404 milhões no FPE.
 

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