postado em 21/03/2011 0:00 / atualizado em 21/03/2011 0:00
O Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 07 abril, será marcado por protestos dos médicos em todo o país em relação aos baixos honorários pagos pelas empresas. Em Pernambuco, somente os pacientes com planos das autogestões ligados à Unidas serão atendidos.
A mobilização foi definida pelas entidades médicas nacionais (Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos), em plenária realizada em São Paulo, com a participação de inúmeras entidades, conselhos, sindicatos, associações e sociedades de especialidades.
Os médicos brasileiros que atendem em consultórios particulares farão paralisação no próximo dia 7 de abril para protestar contra o valor pago pelos planos de saúde. Durante este dia, a categoria não vai atender pacientes que tenham planos como Golden Cross, Bradesco, SulAmérica, Medial, Amil, Santa Clara e Ideal, entre outros. Alguns médicos vão até fechar os consultórios. Eles querem que os planos paguem pelos menos R$ 48 por paciente para cada consulta. O ideal seria de R$ 60. O valor médio pago hoje é de R$ 32.
“Em Pernambuco, deveremos atender somente os pacientes de 23 planos ligados à Unidas. São os planos de autogestão, como Cassi e Geap, além daqueles oferecidos aos funcionários de empresas como Chesf e Petrobras. Vamos definir os detalhes da paralisação e fechar definitivamente o acordo com a Unidas amanhã (hoje)”, explica o presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos, Mário Lins.
Segundo ele, os planos ligados à Unidas geralmente entram em consenso com a categoria. Lins diz que é mais difícil negociar com os planos vinculados à Abramge e às seguradores dos bancos, que englobam a grande maioria das pessoas que tem plano de saúde. A expectativa do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) é que a maior parte da categoria faça parte da paralisação. Dos cerca de 12 mil médicos do Estado, em torno de 60% atendem pacientes com planos de saúde. Por causa da baixa remuneração, muitos médicos já estão pedindo o descredenciamento da maior parte dos planos de saúde ou estão limitando o número de consultas diárias. “O médico hoje paga para trabalhar. Para muitos ficou economicamente inviável atender pacientes de alguns planos”, lamenta Lins.
Para os dirigentes dos planos de saúde do Fisco Estadual brasileiro na modalidade de autogestão, a posição da classe médica no Estado de Pernambuco é o reconhecimento da seriedade do trabalho realizado pelas administradoras nesta modalidade. A FEBRAFITE, que coordena o convênio de reciprocidade entre os 14 planos, espera que o mesmo tratamento também ocorra em outras unidades da Federação.
Com informações do Jornal do Commercio-PE e do Conselho Federal de Medicina.
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