postado em 21/06/2012 0:00 / atualizado em 21/06/2012 0:00
Informe econômico nº 3
• A presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega anunciaram na sexta-feira uma linha de crédito de R$ 20 bilhões do BNDES para os estados aplicarem em investimentos públicos. O objetivo é compensar a baixa execução orçamentária na esfera federal e reativar a economia por meio dos governos sub-nacionais. A linha de crédito do BNDES terá juros de 7,1% ao ano e o governo federal como avalista. Os recursos serão disponibilizados aos estados segundo critérios de partilha que o Ministério da Fazenda irá propor e submeter ao Conselho Monetário Nacional (CMN) até o final do mês. Mas analistas duvidam que a medida surta efeitos no PIB deste ano, devido ao ritmo natural dos investimentos, entre apresentação de projeto, licitação, contratação e execução.
• No ano passado, a exemplo do ocorrido na esfera federal, os investimentos estaduais caíram acentuadamente, recuando de R$ 40 bilhões (2010) para R$ 35 bilhões, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA). No agregado da administração pública, os investimentos caíram de R$ 105 bilhões para R$ 97 bilhões, refletindo o refluxo natural em primeiro ano de mandato presidencial e dos governadores.
• Para viabilizar os empréstimos do BNDES para novos investimentos, o governo também deve ampliar os limites para os estados se endividarem, aproveitando a revisão periódica do Programa de Ajuste Fiscal (PAF) dos governos estaduais. Sem alterar esses limites, os governadores da maioria dos estados estariam impedidos de contratar operações de crédito.
• Dadas as dificuldades por que passa a economia nacional e a crise internacional, as expectativas de mercado para o crescimento do PIB em 2012 continuem sendo revisadas para baixo. O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por exemplo, revisou sua previsão de crescimento do PIB de 3% para 1,8%. A expectativa média do mercado, entretanto, é de crescimento entre 2% e 2,5%.
• Segundo analistas, um fator essencial para a retomada do crescimento nos próximos trimestres reside no comportamento das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Mesmo com a queda na taxa Selic desde agosto de 2011 e da redução do depósito compulsório, as novas concessões seguem com baixo crescimento e os bancos mantêm elevados spreads. De acordo com a Febraban, as operações de crédito da carteira total do SFN deverão crescer 15,9% em 2012 e 15,7% em 2013.
• Por outro lado, o Indicador de Inadimplência do Consumidor, divulgado pela Serasa Experian, subiu 6,2% em maio, acumulando a 3ª alta consecutiva. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 21,4%. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2012 ante o mesmo período do ano passado, o índice apontou elevação de 20%. Houve aumento da inadimplência em todos os tipos de dívida analisados, com destaque para a não bancária – cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços.
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