Na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país tem uma economia dinâmica em que o crescimento da oferta está sendo acompanhado pelo aumento da demanda de produtos e serviços e, portanto, não gera pressões inflacionárias.

Na quarta-feira, o Copom anuncia a nova taxa básica de juros (Selic), atualmente de 13% ao ano. A dúvida dos analistas de mercado é se o comitê manterá o ritmo de elevação de 0,75 ponto percentual.

Mantega inaugurou, há pouco, uma placa comemorativa dos 200 anos do Ministério da Fazenda. "Quando o ministério da Fazenda foi criado há 200 anos, o Brasil não passava de uma ex-colônia de Portugal, que tinha um papel muito modesto na área internacional. Agora, o Brasil é reconhecido como uma potência emergente", afirmou o ministro.

Ele disse ainda que o país conseguiu fortalecer seus fundamentos econômicos. "O Brasil consegue ter uma economia sob controle mesmo diante de uma quadro internacional adverso", destacou em seu discurso em frente ao ministério da Fazenda e que contou com a presença de serviços e secretários do órgão. O ministro frisou ainda que o país deixou de apresentar crescimento econômico modestos e, nos dias atuais, consegue expandir até 5%. "O Brasil deixou de ser o país do presente ou do passado para ser o país do futuro", frisou.

Fonte: Correio Braziliense