Por Antônio Augusto de Queiroz*
Alguém precisa alertar a presidente Dilma sobre a insatisfação do funcionalismo, porque se depender da equipe econômica (Fazenda, Planejamento e Banco Central) nada será concedido aos servidores, nem mesmo os direitos já assegurados em lei.
O sentimento entre os servidores, frente às concessões fiscais, monetárias e creditícias que o governo tem feito ao setor empresarial, é de revolta, porque o Ministério do Planejamento se recusa a atender seus pleitos, mesmo aqueles sem impacto financeiro.
Se o governo não mudar essa postura, além de perder os votos e apoio desse segmento na eleição de 2014, a presidente, na hipótese de reeleição, terá grande oposição dos servidores nos próximos quatro anos.
Alguém precisa alertar a presidente Dilma sobre a insatisfação do funcionalismo, porque se depender da equipe econômica (Fazenda, Planejamento e Banco Central) nada será concedido aos servidores, nem mesmo os direitos já assegurados em lei, mas pendentes de implementação, casos da correção dos benefícios e da regulamentação do adicional de fronteira.
* Jornalista, analista político e Diretor de Documentação do Diap.