postado em 13/03/2008 0:00 / atualizado em 13/03/2008 0:00
Apesar da recomendação do presidente Lula para que a comemoração do desempenho da economia em 2007 fosse comedida, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não se conteve e previu que o crescimento de 5,4% ficará ainda maior quando houver a revisão dos números.
Previsão reforçada pelo Sinduscon de São Paulo, que não aceitou os 5% calculados pelo IBGE para o PIB da construção civil. Segundo a entidade, a revisão mostrará que o desempenho setorial praticamente bateu em 8%. Como está, o percentual já é o segundo maior da série histórica do IBGE, iniciada em 1996.
O comedimento de Mantega se limitou a manter a expectativa de incremento do PIB este ano em 5%, respeitando um provável impacto da desaceleração norte-americana. De resto, o ministro ressaltou tudo o que a notícia tem de positivo: o impulso dos investimentos, o maior desde 1996, o aumento no consumo das famílias, propiciado pelo melhor rendimento dos assalariados, e a sinalização de que o país pode crescer a níveis significativos sem inflação, dúvida sempre presente entre analistas.
IMPROVÁVEL
Talvez entusiasmado pelo desempenho do PIB, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chegou a dizer que os juros voltarão a cair. Possibilidade descartada pelo economista Décio Pizzato, cuja opinião anterior, de que é mais provável a Selic subir do que descer em 2008, foi reforçada pelo pacote cambial.
IMPACTO FISCAL
Segundo Pizzato, o ‘embrulho cambial’, como ele chamou as medidas anunciadas ontem, terá impacto na rolagem da dívida, pois o aumento do IOF para investimentos estrangeiros em títulos públicos e renda fixa reduzirá a atratividade das aplicações, o que só pode ser remediado com aumento dos juros.
Fonte: CORREIO DO POVO – 13/03/2008
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