postado em 14/06/2012 0:00 / atualizado em 14/06/2012 0:00
Informe econômico nº 2
– O baixo crescimento do PIB registrado no primeiro trimestre deste ano e a estagnação dos investimentos levaram a presidenta Dilma Rousseff a reunir seu ministério da área econômica para tentar lançar um plano de aceleração dos investimentos públicos. Problemas operacionais em alguns órgãos, como Ministério dos Transportes, aliado ao compromisso do governo de manter o superávit primário em 3,1% do PIB desde o ano passado, estão na raiz da estagnação dos investimentos. Com a nova orientação da presidenta, espera-se reverter essa tendência até o final do ano, embora nenhuma decisão tenha sido tomada ainda sobre alteração da meta fiscal. Ou seja, Dilma quer atacar o problema antes e depois resolver o que fará com a meta de superávit.
– O investimento vem dando sinais de queda desde o ano passado, quando o governo decidiu segurar o gasto público para abrir espaço para uma maior queda da taxa de juros. O princípio foi apertar a política fiscal para afrouxar a monetária, imaginando que esse mix contribuiria para a economia crescer sem pressões inflacionárias. Mas o prolongamento do aperto fiscal, ao afetar os investimentos, acabou comprometendo o crescimento econômico de 2011 e 2012 e não está sendo devidamente compensado pelo efeito dos juros menores.
– O governo também deve acelerar os processos de “compras governamentais” de algumas pastas, como Educação, Saúde, Defesa e Desenvolvimento Agrário, com o objetivo de estimular a economia. A lista de produtos inclui desde móveis para creches e brinquedos pedagógicos até equipamentos para as Forças Armadas, passando por retroescavadeiras e patrulhas agrícolas utilizadas por municípios para melhorar as estradas vicinais do interior do país.
– Na seara macroeconômica, a ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), do Banco central, sinaliza, segundo interpretação do mercado, uma deterioração da análise sobre o cenário internacional e, portanto, uma previsão de impactos maiores do que o esperado sobre a economia brasileira.
– Por outro lado, como a atividade econômica está se recuperando de forma mais gradual do que a anteriormente esperada, o cenário é de inflação sob controle. O IPCA acumulado em 12 meses já está abaixo de 5% e não há sinais de que a desvalorização cambial tenha afetado até agora os preços ao consumidor, o que dá mais tranqüilidade ao Banco central para continuar no processo de redução da taxa de juros.
– Logo, a maioria dos analistas espera novo corte de 0,5% na taxa Selic na próxima reunião do Copom, programada para os dias 10 e 11 de julho. A expectativa é que a Selic encerre o ano abaixo de 8% a.a.
Sem categoria
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Maecenas et congue odio. Aenean eget neque […]
Na Mídia
Com a votação da PEC 110, da reforma tributária, os senadores decidirão de que […]
Na Mídia
A questão das importações de fertilizantes pelo Brasil tem passado – além das sanções […]
Copyright © 2025. Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais - Todos os direitos reservados.