postado em 21/09/2009 0:00 / atualizado em 21/09/2009 0:00
A pauta do Plenário para esta semana tem três grandes destaques: a votação em primeiro turno da reforma tributária (PECs 233/08, 31/07 e outras) e do fim do foro privilegiado para autoridades (PEC 130/07) e a votação em segundo turno do aumento do número de vereadores do País (PECs 336/09 e 379/09).
A tramitação da reforma tributária ficou praticamente parada desde o final do ano passado, quando o substitutivo do deputado Sandro Mabel (PR-GO) foi aprovado em comissão especial. Partidos de oposição obstruíram as votações em Plenário até a base aliada ao Executivo concordar em transferir a deliberação sobre a proposta para março de 2009.
Desde, então, Mabel tenta construir um texto que agrade, principalmente, aos governadores que temem perder receita com mecanismos como a mudança da incidência do ICMS da origem para o destino das mercadorias. O relator marcou reuniões para buscar um consenso em torno do substitutivo, mas ultimamente a maioria da oposição não aceita sequer discutir o texto.
Divergências
"Não há mais o que fazer para salvar esse substitutivo, pois ele é inaproveitável. Todo o mundo sabe disso. O relator foi mudando o texto a cada noite. Virou uma colcha de retalhos", afirmou o líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP). Segundo ele, foi perdido o timing da reforma e uma mudança do sistema tributário deveria seguir a diretriz da desoneração de investimentos e simplificação das regras. "O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) preparou um esboço de reforma com a qual temos bastante afinidade, mas os governistas são contra", disse Aníbal.
Porém, Sandro Mabel garante que quase todos vão ganhar com as regras do seu substitutivo – estados produtores, estados importadores, empresas, União, municípios e contribuintes de baixa renda. Críticos do texto, como o tributarista Kiyoshi Harada, alegam que ele tem potencial de aumentar a carga tributária acima da casa dos 40% do PIB. Um dos motivos, segundo ele, é a falta de clareza de qual será o fato gerador do Imposto sobre Valor Adicionado Federal (IVA-F) – que resultará da fusão do PIS/Pasep, da Cofins e da contribuição para o salário-educação.
Fonte: AGÊNCIA CÂMARA
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