postado em 28/07/2009 0:00 / atualizado em 28/07/2009 0:00
O FMI (Fundo Monetário Internacional) avaliou nesta terça-feira que o Brasil tem espaço para mais alívio fiscal e monetário, caso a perspectiva de crescimento em 2009 se deteriore frente ao declínio projetado de 1,3%.
Em sua revisão anual sobre a economia brasileira, o FMI afirmou que as intervenções para melhorar as condições desordenadas do mercado continuam apropriadas e que a taxa de câmbio permanece em equilíbrio.
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Os diretores do Fundo ressaltaram a política monetária "robusta" e a supervisão "prudente" da economia brasileira, que permitiram uma resposta apropriada à crise. "Se o cenário para o crescimento sofresse deterioração em relação às atuais projeções, os diretores do Fundo veem espaço para um alívio fiscal e monetário adicional, sujeito a monitoramento cuidadoso da reação do mercado."
"O Brasil construiu uma estrutura macroeconômica forte na última década, que serviu para elevar sua resistência frente a crise econômica global", destacou o FMI. "A disciplina fiscal sustentada e a implementação do regime de metas de inflação reduziram as vulnerabilidades fiscal e externa, e o regime de taxas de câmbio flexíveis teve papel central, permitindo à economia se adaptar a choques externos."
O Fundo destacou que já há sinais de que a economia começou a melhorar no segundo trimestre, com impulso do consumo privado e do sistema financeiro saudável.
Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 9,25% para 8,75% ao ano. A expectativa é que os juros voltem a subir agora só em 2010, para 9,25% ao ano, segundo o boletim semanal Focus, elaborado pelo Banco Central a partir de consultas a economistas.
O governo também já adotou uma série de medidas fiscais para diminuir o impacto da crisem, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos, caminhões, eletrodomésticos e materiais de construção –trigo, farinha e pão também foram beneficiados. Para motos, também foi anunciado um prazo adicional de três meses na desoneração da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Fonte: da Reuters, em Washington da Folha Online
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